Ela tem nove meses, 9,3 Kg, 40 cm. Não crescerá mais, segundo o veterinário. Já foi vacinada.
Se conhecêssemos o Jim Carrey ou a Tatá Werneck, a gente batia um fio pra eles, que eles adotavam na hora, ou então “compartilhavam”. Aí a gente ia ter de escolher o(a) adotante na fila imensa que ia se formar aqui na porta...
Voltando à realidade, essa cadelinha está para adoção, depois de alguém ter tido a desfaçatez de abandoná-la em fevereiro na Av. João Ribeiro (uma das mais movimentadas avenidas da Zona Norte do Rio).
Ocorre que, na residência onde ela se encontra, já existem outros quatro cães resgatados das ruas, e não há mais espaço e nem disponibilidade física e psicológica pra cuidar de todos (esse limite já havia sido atingido no ano passado)! Agora, extrapolou geral, mesmo, galera, e estamos ficando loucos, simples assim. E, estando exaustos, não conseguimos cuidar de vários cães sem negligenciar um ou outro (e também a nós mesmos). O que aconteceu é que optamos por colocar o sentimento acima do intelecto, que é o que deve ser feito nesses casos.
A Clara (este é o nome que lhe demos) está ‘hospedada’ temporariamente no banheiro da residência, o que tem causado alguns ‘problemas’…
Se é que você nos entende…
Mas esses problemas se devem às condições inadequadas de hospedagem temporária em que a cadelinha se encontra, sejamos justos.
A Clara é assim… como diremos?… uma miniexplosão atômica (!). Ela precisa, pra tutor(a), de alguém que tenha disponibilidade e um nível energético semelhante ao dela. O importante é que ela estabelece uma forte ligação rapidamente com todos
Se você também acredita que a vida dos animais tem sentido (assim como a vida humana), que esses animais urbanos formam parte indissociável da sociedade humana, que o conjunto dessa sociedade é responsável pelo seu bem-estar, que ninguém deve ser abandonado, que todos precisam de cuidado e carinho, e está disposto(a) a adotar a Clara, entre em contato <<
Há mais fotos dela, no link a partir dessa postagem no facebook. Ou diretamente no Imageshack.
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