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27 de maio de 2013

Autoridades desautorizadas

“Representantes” descem cada vez mais no conceito do cidadão comum

Eduardo Paes (PMDB) é o prefeito mais impopular da história do Rio de Janeiro. Ele vai a um restaurante japonês —com seguranças, é claro, já que é tão impopular que não anda sem seguranças—, e, subitamente é chamado de "bosta" por alguém, em voz alta.

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Ato contínuo, ao invés de chamar um policial para relatar a injúria, o prefeito do Rio opta por socar o ofensor.
Se não havia policiamento na área, isso não deveria ser motivo de surpresa, já que até o secretário de Segurança do governo Sérgio Cabral / Pezão, José Mariano Beltrame, compareceu à Corrida da Pacificação no Complexo do Alemão, em 26/05, resguardado por seguranças (segundo informação do SBT).

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O Dia

A largada da Corrida foi atrasada em uma hora, devido às rajadas de tiros “de origem desconhecida” disparadas na ocasião. A corrida realiza-se desde 2011, seguindo aproximadamente a rota de fuga dos traficantes do Complexo do Alemão quando da chegada das tropas governamentais que ocuparam a localidade.

As autoridades do RJ têm um nível de credibilidade sofrível junto ao povo. Dentre as causas do fenômeno certamente encontra-se sua adesão despudorada a uma agenda privatista neoliberal, que abre caminho, inclusive à força, para a cessão de bens, espaços e serviços públicos à administração privada, visando ao lucro de poucos e prevendo pobre retorno para os usuários, como nos casos da concessão do Maracanã, da Marina da Glória e do sistema público de Saúde, este último a caminho da venda sem discussão, não obstante insistentes protestos populares contrários.

O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) ameaça romper com o governo federal caso o partido da presidente (PT) lance candidato próprio a sua sucessão em 2014.

O estado do RJ e a cidade do Rio de Janeiro estão politicamente falidos.

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